sábado, 7 de fevereiro de 2009

Nunca estamos sozinhos

Esta é a lenda do rito de passagem da juventude dos índios Cherokees.
O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho. O filho deve permanecer sentado no topo de uma montanha por toda a noite e não pode remover a venda até que os raios de sol brilhem no dia seguinte. Ele não pode gritar por socorro, para ninguém, e apenas se ele passar a noite inteira lá será considerado um homem. Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfretando o medo do desconhecido.
O menino, naturalmente, fica amedrontado. Ele pode ouvir toda espécie de barulho. Animais selvagens podem estar ao redor dele. Há o risco de que humanos possam feri-lo, insetos o importunam e cobras podem pica-lo, ele pode estar com frio, fome e sede. O vento sopra na grama e sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda, imóvel, por toda a noite. Segundo os Cherokees, este é o único modo dele tornar-se um homem.
Finalmente, após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida. Ele então descobre seu pai, sentado na montanha, perto dele. E ele estava a noite inteira lá, protegendo o seu filho.
Nós também nunca estamos sozinhos! Mesmo quando não percebemos, estamos sim sendo protegidos a todo instante por algo superior. Pense sempre de forma positiva e acredite que, quando os problemas vierem, sempre terá mais alguém ao seu lado para te ajudar a solucionar, e quando amanhecer e lhe for removida a venda, você verá que o medo ensina muito, mas, na verdade, nem precisava ter tanto medo assim...
(Autor desconhecido)

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